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  • Foto do escritorForum Nacional de Direito da Criança e do Adolescente

NOTA PELO FIM DO MASSACRE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO

 


O Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente como um organismo que visa garantir dos direitos da criança e adolescente no Brasil expressa sua dor e clama pelo fim do massacre em conflitos ocorridos no Oriente Médio.

 

A prioridade máxima é preservar a vida e a saúde mental e física da população civil e, especialmente, das crianças. A produção industrial de órfãos, de meninas e meninos mutilados e mortos é inconcebível, ultrajante e inaceitável sob qualquer pretexto.

Traz-se que o Comitê dos Direitos da Criança e do Adolescente das Organizações das Nações Unidas tem condenado a escalada de ataques de Israel contra construções civis na Faixa de Gaza, que tem provocado morte de mais de 3500 crianças e adolescentes nesta região, em número que podem ser ainda maiores. A retaliação de guerras entre países e povos se torna à beira do absurdo quando se atinge sobre maneira a população infanto-juvenil, e impedir genocídios é deve ser meta de todas as pessoas que defendem direitos em níveis universais, e consagrados pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

A guerra é o ápice de uma série de violações de direitos e violências a que as populações mais vulneráveis é que mais sofrido. E as crianças e adolescentes são mais uma vez, as maiores vítimas. Humilhações constantes, prisões arbitrárias de adolescentes acusados de atirarem pedras, invasões de escolas, e diante de nossos olhos, assassinatos em massa de crianças. O bloqueio de energia imposto por Israel obriga o uso de métodos alternativos de aquecimento: daí um surto de casos de queimaduras graves em crianças pequenas.

 

Basta!

Nenhum suposto direito de defesa autoriza o massacre de crianças e adolescentes.

 

De acordo com estudo realizado e divulgado pela Save the Children em 15 de junho de 2022, após quinze anos de bloqueio e ataques militares contra a população civil de Gaza, quatro em cada cinco crianças relatam viver com depressão, tristeza e medo.

Os números de mortos ilustram uma catástrofe humanitária. Organismos internacionais divulgam que 40% das mortes são de crianças e que já teriam sido mortas mais de 4000. Mortes essas declaradas. Pessoas desaparecidas e soterradas não contam nestes números. Inimaginável os traumas advindos desta guerra, das violências, da orfandade, da fome, da falta de assistência, de atendimento médico.

 

O que dizer de crianças sendo operadas sem anestesia? Por quê? Porque a ajuda humanitária está bloqueada.

Cada grito de dor de cada uma dessas crianças está na nossa garganta o corta nossos corações.

 

O mundo assiste essa tragédia com angustiantes sentimentos de impotência e desesperança. A constância dessas guerras, as crianças, os adolescentes, mulheres e jovens, idosos, são mais afetas por tais episódios desleais e belicosos, o que representam sempre uma concentração de poder e o empobrecimento da maior parte da população, quando não, ceivadas de suas vidas.

Basta!

 

Clamamos pelo imediato cessar fogo e pelo estabelecimento de corredores humanitários, cumprimento das normativas da ONU.



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